A história de uma biblioteca jesuíta dispersa pela República
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A Biblioteca Erudita de Campolide: A história de uma biblioteca jesuíta dispersa pela República é a primeira tentativa de reconstituir e estudar uma biblioteca dos jesuítas neste período da história.
Este estudo teve como ponto de partida a identificação dos livros com marcas de posse do Colégio de Campolide (1858 – 1910) que se encontram atualmente na Biblioteca Nacional de Portugal.
A Biblioteca Erudita de Campolide: A história de uma biblioteca jesuíta dispersa pela República é a primeira tentativa de reconstituir e estudar uma biblioteca dos jesuítas neste período da história.
Este estudo teve como ponto de partida a identificação dos livros com marcas de posse do Colégio de Campolide (1858 – 1910) que se encontram atualmente na Biblioteca Nacional de Portugal.
Neste primeiro censo, identificaram-se mais de três centenas de títulos impressos e manuscritos, abrangendo uma enorme variedade de tópicos e disciplinas, do direito canónico à geografia, da história da Antiguidade Clássica à medicina. Além de textos pedagógicos, como manuais, livros de exercícios, atlas e dicionários, a biblioteca do Colégio de Campolide possuía uma coleção significativa de obras de autores jesuítas dos séculos XVI, XVII e XVIII, algumas das quais provenientes das antigas bibliotecas conventuais e monásticas, dispersas depois da extinção das ordens religiosas em 1834.
No espaço onde esteve instalada a biblioteca dos jesuítas fica hoje o salão nobre do Colégio Almada Negreiros (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa). Apesar de estar despojada dos livros e das estantes que revestiam o piso inferior e a galeria, a antiga biblioteca mantém, ainda assim, alguns elementos decorativos que remontam ao período dos jesuítas, nomeadamente o painel mariano pintado no teto. No tempo dos jesuítas, os alunos de Campolide estudavam sob o lema inscrito aos pés da Imaculada Conceição, padroeira do colégio: «Sempre o Belleza Immaculada inspira/Dos novos no teu reino a penna e a lyra». Cento e onze anos depois, numa instituição de ensino superior estatal, este lema é um oxímoro. Mas, se a invocação mariana para o progresso das letras e das artes e a menção ao reino de Portugal parecem desajustadas no século XXI, Camões e Vieira, igualmente representados no teto, são ainda uma referência incontornável para os cultivadores da língua portuguesa, onde se incluem, de modo particular, os alunos e professores do Colégio Almada Negreiros. Apesar de não ignorar as baias pelas quais se regem os trabalhos de investigação histórica, este livro não se restringe, porém, à academia. Como estudo de caso de uma grande biblioteca escolar, ele é também dirigido a educadores, bibliotecários, bibliófilos e a todos os leitores curiosos interessados neste tema e no legado cultural ímpar dos jesuítas em Portugal.
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